03 junho 2013

Uma Verdade Sobre Ela

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Eu: "(...) E foi muito bizarro a forma que deu nossa conversa! Tudo se encaixava e cada vez que eu perguntava algo, procurando algum defeito, mais ela me surpreendia com tanta coisa em comum! Tudo se encaixava. Tudo! Você me entende?"

Psicóloga: "Entendo. De acordo com o que você me contou ela é do tipo de mulher que você se esforçaria pra ter algo sério."

Eu: "Sim, é isso! Mas pelo momento que eu estou passando, mais o único defeito que ela tem, eu não devo mais vê-la."

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Uma mensagem qualquer do meu smartphone para alguém importante:

"Então... é como eu falei com o Leo dia desses... já parei pra pensar no porque dela ser a única mulher a estar no topo do patamar.
Ela foi aquela primeira boa impressão que eu tive de mulher.
Boa não, ótima.
Se fosse só pela beleza, ela não significaria tanto, mas vamos aos fatos... eu sempre fui um zero a esquerda em relação a mulher, nunca me destaquei em nada, nunca fui bonito e ela me dava uma certa atenção sabendo como eu era e conhecendo meus defeitos. Nunca estivemos no campo da amizade, era sempre no limiar. Tinha algo a mais. Um carinho a mais. Afeto propriamente dito.
Ficávamos conversando no telefone de meia noite até as quatro da manhã sem nunca termos aquele silêncio também conhecido como falta de assunto. E isso não foi uma, porém várias vezes. Era tudo muito intenso e é assim q eu gosto de me sentir e ser. Hoje eu não posso ser intenso da forma que fui com ela porque a maioria das mulheres não entendem, se assustam, fogem.
Com ela não. Era tudo muito livre. Não havia tempo ruim até mesmo nas discussões. Ela pensava em mim antes de dormir, ela tirava fotos para mim - não do jeito safado que é nos dias de hoje -, ela confiava em mim. Me permitia ser eu mesmo. Foi por causa dela que deixei de me achar feio(isso é diferente de me achar bonito).
Ela era muito madura para a idade dela e tínhamos uma admiração mútua.
Nos falamos rapidamente por telefone esse ano e seu tom de voz delicado ao se referir a mim não mudou. Ainda me torno amolecido quando ela me chama pelo apelido.
Eu a amo, mesmo que nunca mais nos encontremos. Ela sempre será medida de comparação em relação a outras mulheres.
E ela sempre ganha.
Temo encontrá-la e tirar do patamar(metáfora para o coração?) a única coisa boa que se encontra nele.
Para ela dediquei a melhor carta de amor que escrevi durante minha vida.
Eu a amo.
De verdade."


PS: Em um momento de devaneio, também escrevi um pequeno texto dedicado a ela no meu blog de histórias: [INCOMPLETE] Episode: The Conversation With Death